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D1 - 01.Leia o texto abaixo
O disfarce dos bichos
Você já tentou pegar
um galhinho seco e ele virou bicho, abriu asas e voou? Se isso aconteceu é
porque o graveto era um inseto conhecido como “bicho-pau”. Ele é tão parecido
com o galhinho, que pode ser confundido com o graveto.
Existem lagartas que
se parecem com raminhos de plantas. E há grilos que imitam folhas. Muitos
animais ficam com a cor e a forma dos lugares em que estão. Eles fazem isso
para se defender dos inimigos ou capturar outros bichos que servem de alimento.
Esses truques são chamados de mimetismo, isto é, imitação.
O cientista inglês Henry Walter Bates foi quem descobriu o mimetismo. Ele passou 11 anos na selva amazônica estudando os animais.
MAVIAEL
MONTEIRO, José. Bichos que usam disfarces para defesa. FOLHINHA, 6 NOV. 1993.
O
bicho-pau se parece com:
(A)
florzinha seca.
(B)
folhinha verde.
(C)
galinho seco.
(D)
raminho de planta.
D 06 - 02. Leia o texto
abaixo.
A Boneca Guilhermina
Esta é a minha
boneca, a Guilhermina. Ela é uma boneca muito bonita, que faz xixi e cocô. Ela
é muito boazinha também. Faz tudo o que eu mando. Na hora de dormir, reclama um
pouco. Mas depois que pega no sono, dorme a noite inteira! Às vezes ela acorda
no meio da noite e diz que está com sede. Daí eu dou água para ela. Daí ela faz
xixi e eu troco a fralda dela. Então eu ponho a Guilhermina dentro do armário,
de castigo. Mas quando ela chora, eu não agüento. Eu vou até lá e pego a minha
boneca no colo. A Guilhermina é a boneca mais bonita da rua.
MUILAERT, A. A boneca Guilhermina. In: __ As reportagensde Penélope. São Paulo: Companhia das Letrinhas, 1997. p. 17. Coleção Castelo Rá-Tim-Bum – vol. 8.
O texto trata, PRINCIPALMENTE,
(A) das
aventuras de uma menina.
(B) das
brincadeiras de uma boneca.
(C) de
uma boneca muito especial.
(D)
do dia-a-dia de uma menina.
Bula de remédio
VITAMINA
COMPRIMIDOS
embalagens
com 50 comprimidos
INFORMAÇÕES
AO PACIENTE
O Produto, quando conservado em locais
frescos e bem ventilados, tem validade de 12 meses.
É conveniente que o médico seja avisado de qualquer efeito colateral.
INDICAÇÕES
No tratamento das anemias
CONTRA-INDICAÇÕES
Não deve ser tomado durante a
gravidez.
EFEITOS
COLATERAIS
Pode causar vômito e tontura em pacientes sensíveis ao ácido fólico da fórmula.
POSOLOGIA
Adultos: um comprimido duas vezes ao dia. Crianças: um comprimido uma vez ao dia.
LABORATÓRIO
INFARMA S.A.
Responsável - Dr. R. Dias Fonseca
CÓCCO, Maria Fernandes; HAILER, Marco Antônio. Alp Novo: análise, linguagem e pensamento. São Paulo:FTD, 1999.v.2.p.184.
No
texto, a palavra COMPOSIÇÃO indica:
(A) as situações contra- indicadas do remédio.
(B) as vitaminas que fazem falta ao homem.
(C) os elementos que formam o remédio.
(D) os produtos que causam anemias.
D4 – 04.Leia o texto abaixo.
Talita
Talita
tinha a mania de dar nomes de gente aos objetos da casa, e tinham de ser nomes
que rimassem. Assim, por exemplo, a mesa, para Talita, era Dona Teresa, a
poltrona era Vó Gordona, o armário era o Doutor Mário. A escada era Dona Ada, a
escrivaninha era Tia Sinhazinha, a lavadora era Prima Dora, e assim por diante.
Os pais
de Talita achavam graça e topavam a brincadeira. Então, podiam-se ouvir
conversas tipo como esta:
—
Filhinha, quer trazer o jornal que está em cima da Tia Sinhazinha!
— É pra
já, papai. Espere sentado na Vó Gordona, que eu vou num pé e volto noutro.
Ou então:
— Que
amolação, Prima Dora está entupida, não lava nada! Precisa chamar o mecânico.
— Ainda
bem que tem roupa limpa dentro do Doutor Mário, né mamãe?
E todos riam.
BELINKY, Tatiana. A operação do Tio nofre: uma história policial. São Paulo: Ática, 1985.
A mania de Talita de dar nome de gente
aos objetos da casa demonstra que ela é:
(A)
curiosa.
(B)
exagerada.
(C)
estudiosa.
(D)
criativa.
D11 – 05. Leia o
texto abaixo.
A raposa e as uvas
Num dia quente de
verão, a raposa passeava por um pomar. Com sede e calor, sua atenção foi
capturada por um cacho de uvas.
“Que delícia”, pensou
a raposa, “era disso que eu precisava para adoçar a minha boca”. E, de um
salto, a raposa tentou, sem sucesso, alcançar as uvas.
Exausta e frustrada,
a raposa afastou-se da videira, dizendo: “Aposto que estas uvas estão verdes.”
Esta fábula ensina
que algumas pessoas quando não conseguem o que querem, culpam as
circunstâncias.
(http://www1.uol.com.br/crianca/fabulas/noflash/raposa. htm)
A frase que expressa uma opinião é:
(A)
“a raposa passeava por um pomar.” (ℓ. 1-2).
(B) “sua atenção foi
capturada por um cacho de uvas.” (ℓ. 2-3).
(C) “a raposa afastou-se da videira” (ℓ. 7-8)
(D) “aposto que estas uvas estão verdes” (ℓ. 9-10).
D9 – 06. Leia o texto
abaixo.
EVA FURNARI
EVA
FURNARI - Uma das principais figuras da literatura para crianças. Eva Furnari
nasceu em Roma (Itália) em 1948 e chegou ao Brasil em 1950, radicando-se
Suas
habilidades criativas encaminharam-na, primeiramente, ao universo das Artes
Plásticas expondo, em 1971, desenhos e pinturas na Associação dos Amigos do
Museu de Arte Moderna, em uma mostra individual. Paralelamente, cursou a
Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP, formando-se no ano de 1976. No entanto,
erguer prédios tornou-se pouco atraente quando encontrou a experiência das
narrativas visuais.
Iniciou
sua carreira como autora e ilustradora, publicando histórias sem texto verbal,
isto é, contadas apenas por imagens. Seu primeiro livro foi lançado pela Ática,
em 1980, Cabra-cega, inaugurando a coleção Peixe Vivo, premiada pela Fundação
Nacional do Livro Infantil e Juvenil -FNLlJ.
Ao longo de sua carreira, Eva Furnari recebeu muitos prêmios, entre eles contam o Jabuti de “Melhor Ilustração” - Trucks (Ática, 1991), A bruxa Zelda e os 80 docinhos (1986) e Anjinho (1998) - setes láureas concedidas pela FNLlJ e o Prêmio APCA pelo conjunto de sua obra.
http://caracal.imaginaria.cam/autografas/evafurnari/index.html
A finalidade do texto é:
(A)
apresentar dados sobre vendas de livros.
(B)
divulgar os livros de uma autora.
(C)
informar sobre a vida de uma autora.
(D) instruir sobre o manuseio de livros.
D5 – 07. Leia o texto abaixo
O autor desses quadrinhos pretendeu chamar a atenção para a:
(A) necessidade de
preservar as árvores.
(B) poesia “Canção do
exílio”, que fala da terra.
(C) vida de
passarinho solitário.
(D) volta o sabiá para sua casa
D7 . 08. Leia o texto abaixo
A Raposa e o Cancão
Passara a
manhã chovendo, e o Cancão todo molhado, sem poder voar, estava tristemente
pousado à beira de uma estrada. Veio a raposa e levou-o na boca para os
filhinhos. Mas o caminho era longo e o sol ardente. Mestre Cancão enxugou e
começou a cuidar do meio de escapar à raposa. Passam perto de um povoado. Uns
meninos que brincavam começam a dirigir desaforos à astuciosa caçadora. Vai o
Cancão e fala:
— Comadre
raposa, isto é um desaforo! Eu se fosse você não agüentava! Passava uma
descompostura!...
A raposa abre a boca num impropério terrível contra a criançada. O Cancão voa, pousa triunfantemente num galho e ajuda a vaiá-la...
CASCUDO, Luís Câmara. Contos tradicionais do Brasil. 16ª ed. Rio de Janeiro: Ediouro, 2001.
No final da história, a raposa foi:
(A)
corajosa.
(B)
cuidadosa.
(C)
esperta.
(D) ingênua.
D15 . 09 Leia o texto
abaixo.
Ao compararmos os dois convites notamos que são diferentes porque:
(A) os dois pertencem
ao mundo real.
(B) os dois pertencem
ao mundo imaginário.
(C) apenas o primeiro
convite pertence ao mundo real.
(D) os dois têm as
mesmas informações para os convidados.
D2 – 10. Leia o texto
abaixo.
A Costureira das Fadas
(Fragmento)
Depois do jantar, o
príncipe levou Narizinho à casa da melhor costureira do reino. Era uma aranha
de Paris, que sabia fazer vestidos lindos, lindos até não poder mais! Ela mesma
tecia a fazenda, ela mesma inventava as modas.
– Dona Aranha – disse
o príncipe – quero que faça para esta ilustre dama o vestido mais bonito do
mundo. Vou dar uma grande festa em sua honra e quero vê-la deslumbrar a corte.
Disse
e retirou-se. Dona Aranha tomou da fita métrica e, ajudada por seis aranhinhas
muito espertas, principiou a tomar as medidas. Depois teceu depressa, depressa,
uma fazenda cor-de-rosa com estrelinhas douradas, a coisa mais linda que se
possa imaginar. Teceu também peças de fita e peças de renda e de entremeio —
até carretéis de linha de seda fabricou.
MONTEIRO LOBATO, José Bento. Reinações de Narizinho. São Paulo: Brasiliense, 1973.
“— Dona Aranha — disse o príncipe — quero que faça para esta ilustre dama o vestido mais bonito do mundo. Vou dar uma grande festa em sua honra e quero vê-la deslumbrar a corte.”
A expressão vê-la (ℓ. 9) se refere à:
(A) Fada.
(B)
Cinderela.
(C) Dona
Aranha.
(D) Narizinho.