01- Leia o texto.
A Costureira das Fadas
Depois do jantar, o príncipe levou Narizinho à casa da melhor costureira do reino. Era uma aranha de Paris, que sabia fazer vestidos lindos, lindos até não poder mais! Ela mesma tecia a fazenda, ela mesma inventava as modas.
– Dona Aranha – disse o príncipe – quero que faça para esta ilustre dama o vestido mais bonito do mundo. Vou dar uma grande festa em sua honra e quero vê-la deslumbrar a corte.
Disse e retirou-se. Dona Aranha tomou da fita métrica e, ajudada por seis aranhinhas muito espertas, principiou a tomar as medidas. Depois teceu depressa, depressa, uma fazenda cor-de-rosa com estrelinhas douradas, a coisa mais linda que se possa imaginar. Teceu também peças de fita e peças de renda e de entremeio — até carretéis de linha de seda fabricou.
MONTEIRO LOBATO, José Bento. Reinações de Narizinho. São
Paulo: Brasiliense, 1973.
O príncipe quer dar um vestido para Narizinho porque:
(A) ela deseja ter um vestido de baile.
(B) o príncipe vai se casar com Narizinho.
(C) ela deseja um vestido cor-de-rosa.
(D) o príncipe fará uma festa para Narizinho
02 - Leia o texto
A raposa e as uvas
Uma raposa passou por baixo de uma parreira carregada de lindas uvas. Ficou logo com
muita vontade de apanhar as uvas para comer. Deu muitos saltos, tentou subir na parreira, mas não conseguiu.
Depois de muito tentar foi-se embora, dizendo:
— Eu nem estou ligando para as uvas. Elas estão verdes mesmo...
ROCHA, Ruth. Fábula de Esopo. São Paulo, FTD, 1992.
O motivo por que a raposa não conseguiu apanhar as uvas foi que:
(A) as uvas ainda estavam verdes.
(B) a parreira era muito alta.
(C) a raposa não quis subir na parreira.
(D) as uvas eram poucas.
03 - Leia o texto.
Covardia
Passeavam dois amigos numa floresta, quando apareceu um urso feroz e se lançou sobre
eles.
Um deles trepou numa árvore e escondeu-se, enquanto o outro ficava no caminho. Deixando-se cair ao solo, fingiu-se morto.
O urso aproximou-se e cheirou o homem, mas como este retinha a respiração, julgou-o morto e afastou-se.
Quando a fera estava longe, o outro desceu da árvore e perguntou, a gracejar, ao companheiro:
— Que te disse o urso ao ouvido?
— Disse-me que aquele que abandona o seu amigo no perigo é um covarde.
TAHAN, Malba. Lendas do céu e da terra. 23 ed. Rio de Janeiro: Record, 1998.
O amigo que estava na árvore desceu porque:
(A) observou do alto um lugar melhor para esconder-se.
(B) achou melhor também fingir-se de morto.
(C) queria ajudar o amigo a livrar-se do urso.
(D) viu que o urso já estava distante.
04 Leia o texto.
O socorro
Ele foi cavando, cavando, cavando, pois sua profissão – coveiro – era cavar. Mas, de repente, na distração do ofício que amava, percebeu que cavara demais. Tentou sair da cova e não conseguiu. Levantou o olhar para cima e viu que, sozinho, não conseguiria sair. Gritou. Ninguém atendeu. Gritou mais forte. Ninguém veio. Enrouqueceu de gritar, cansou de esbravejar, desistiu com a noite. Sentou-se no fundo da cova, desesperado. A noite chegou, subiu, fez-se o silêncio das horas tardias. Bateu o frio da madrugada e, na noite escura, não se ouvia um som humano, embora o cemitério estivesse cheio de pipilos e coaxares naturais dos matos. Só pouco depois da meia-noite é que lá vieram uns passos. Deitado no fundo da cova o coveiro gritou. Os passos se aproximaram. Uma cabeça ébria apareceu lá em cima, perguntou o que havia: ― “O que é que há?”.
O coveiro então gritou desesperado: ―Tire- me daqui, por favor. Estou com um frio terrível!”. ― Mas, coitado!” condoeu-se o bêbado ―Tem toda razão de estar com frio. Alguém tirou a terra de cima de você, meu pobre mortinho!” E pegando a pá, encheu-a de terra e pôs-se a cobri-lo
Moral: Nos momentos graves é preciso verificar muito bem a quem se apela.
FERNANDES, Millôr. Disponível em
http://citador.weblog.com.pt/arquivo/109176.html
O coveiro ficou desesperado por que
A) ficou preso no buraco e já era noite.
B) ouviu uns passos chegando perto do buraco.
C) sentiu medo de ficar sozinho no cemitério.
D) viu que um bêbado tinha chegado para ajudá-lo
05. Leia o texto.
O terremoto
Depois do terremoto, apenas uma casa ficou de pé.
— Por que você ficou de pé, sua casa doida, não sabe que houve um terremoto — advertiu a
bruxa.
— Um terremoto?! — repetiu a casa com as janelas esbugalhadas.
E foi tratando logo de desabar também com medo da bruxa.
A casa que estava em pé desabou
A) por causa de um terremoto.
B) porque teve medo da bruxa.
C) porque era uma casa doida.
D) por causa das janelas abertas.
06 - Observe o quadrinho da Mafalda:
A expressão de Mafalda, no último quadrinho, revela:
A) Satisfação.
B) Aborrecimento.
C) Alegria.
D) Realização.
07 - Leia o texto.
A resposta da mãe de Chico Bento no 2º quadrinho se refere ao fato de:
(A) ele repetir de ano.
(B) ele querer mais sopa.
(C) a sopa estar gostosa.
(D) a mãe ter feito muita sopa.
08 - Leia o texto.
Tem gente olhando
Amanda era uma linda menina. Fazia pose na hora da foto, vivia sorrindo para todo mundo.
– Que bonitinha! – dizia a mãe que a estava olhando.
Amanda era também muito jeitosa. Combinava as cores da roupa com a fita do cabelo,
ajeitava os brincos.
– Que caprichosa! – dizia a tia que a estava olhando.
Amanda era bondosa como ninguém!
Dava presente para todo mundo: no aniversário, no Natal e nos outros dias também.
– Que generosa! – dizia a professora que a estava olhando.
Amanda era atenciosa que só vendo! Tinha um lugar para cada coisa e guardava cada coisa no seu lugar.
– Que cuidadosa! – dizia o pai que a estava olhando.
MIRANDA, Simão. Tem gente olhando. Campinas, SP: Papirus,
2005. Fragmento.
De acordo com esse texto, Amanda era um menina cuidadosa porque
A) ajeitava sempre o cabelo.
B) guardava cada coisa no lugar.
C) presenteava todo mundo.
D) vivia sorrindo para todos.
09 - Leia o texto
Cuidado
Depois da chuva, o menino vestiu uma roupa azul muito bonita e saiu todo alegre para brincar.
A mãe avisou:
— Cuidado! A roupa é nova, não vá se sujar.
Pouco depois o menino voltou com a roupa suja de lama. A mãe, zangada, falou:
— Mas você não sabia que a roupa estava limpinha? Que roupa custa dinheiro? Será que
você não sabe que menino educado não fica deste jeito?
— Tudo isso eu sei. O que eu não sabia é que o carro ia passar bem na poça d’água e jogar lama em mim.
O menino ficou sujo de lama porque
A) a mãe ficou zangada.
B) era desobediente.
C) era mal educado.
D) o carro jogou lama nele.
10 - Leia o texto.
Sapo
O sapo é um anfíbio. Isso quer dizer que ele passa parte da sua vida na água.
Quando nasce, seu nome é girino: respira por brânquias e nada como o peixe. Aos poucos, suas pernas vão crescendo, seu pulmão vai se desenvolvendo, e ele passa a viver na terra. Mas, mesmo vivendo fora da água, o sapo precisa manter a pele sempre úmida porque também respira por ela. Por isso, ele mora sempre perto da água: rio, riacho, lagoa ou brejo. Comida de sapo é verme, larva, inseto – e sempre vivos!
A família do sapo é grande: chamamos de sapo os anuros terrestres, de perereca as que
vivem em árvores, de rã as que vivem na água. Mesmo variando de cor e tamanho, eles são todos do mesmo grupo.
O sapo coaxa e cada espécie tem o seu som. Os sapos mais coloridos têm um veneno muito forte na pele. Os índios brasileiros esfregam a ponta das suas flechas nesses sapos para paralisar a sua caça.
BRIOSCHI, Gabriela. Bichos do Brasil. São Paulo: Odisseus/Dupla
Design, 2002.
A pele dos sapos precisa estar sempre úmida, porque
A) a pele contém veneno.
B) as cores da pele variam.
C) o sapo mora perto da água.
D) o sapo respira pela pele.
11 Leia o texto abaixo:
Ai, que sono!
A cabeça fica pesada, os olhos não param abertos, os movimentos se tornam vagarosos... Aos poucos, você vai se desligando de tudo e quase nem ouve mais a TV nem as vozes das pessoas ao redor. Está na hora de ir para a cama!
Dormir é gostoso. Tanto que dá a maior preguiça acordar de manhã. Cair no sono também é importante para a saúde, porque ajuda a descansar e recarregar as energias.
Além disso, enquanto dormimos, muitas coisas acontecem em nosso corpo.
Os sentidos funcionam, mas o cérebro reage menos aos estímulos. Porém, se você tiver uma sensação na pele ou sentir um cheiro, isso pode influenciar seus sonhos
As pálpebras se fecham para evitar a entrada de luz. Nós somos programados para descansar quando está escuro.
A respiração fica mais lenta. Com os órgãos funcionando devagar precisamos de menos
oxigênio.
Os ouvidos praticamente se desligam. Só ouvimos sons bem altos, como o do despertador tocando.
O organismo libera maior quantidade de substâncias que estimulam o crescimento e
renovam as células.
A temperatura do corpo cai e sentimos um pouquinho de frio.
Recreio. n. 468, p. 12.
Durante o sono, a respiração é mais lenta, porque
A) a temperatura do corpo diminui.
B) as pálpebras se fecham.
C) o corpo precisa de menos oxigênio.
D) os ouvidos se desligam.
12 Leia o texto.
O Cão e a Carne
Um cão vinha caminhando com um pedaço de carne na boca. Quando passou ao lado do rio, viu sua própria imagem na água.
Pensando que havia na água um novo pedaço de carne, soltou o que carregava para
apanhar o outro.
O pedaço de carne caiu na água e se foi, assim como a sua imagem.
E o cão, que queria os dois, ficou sem nenhum.
LA FONTAINE. Disponível em: <http://webcache.googleusercontent.com/searchhl=ptR&q=cache:>. Acesso em: 10 mar. 2011.
O cão soltou o pedaço de carne que carregava, porque
A) passou ao lado do rio.
B) viu sua própria imagem refletida na água.
C) pensou ter visto um pedaço maior na água.
D) viu sua imagem indo embora.
13. Leia o texto.
Manguezal: um dos habitats mais ricos do planeta
Se você também acha que o manguezal é um lugar feio, cheio de mosquitos e fedorento está na hora de rever suas ideias. Afinal, o número de admiradores desse ambiente só aumenta, e você precisa saber por quê.
O manguezal é um dos mais ricos ambientes do planeta, possui uma grande concentração de vida, sustentada por nutrientes trazidos dos rios e das folhas que caem das árvores. Se você reparar bem, verá que ele tem ainda localização privilegiada: quase sempre existe em regiões muito iluminadas pela luz do Sol e, eventualmente, se localiza em áreas onde o rio se encontra com o mar.
Por causa da quantidade de sedimentos – restos de plantas e outros organismos misturados à água salgada, o solo dos manguezais tem aparência de lama. Mas dele resulta uma floresta exuberante capaz de sobreviver naquele solo inundado constantemente
pela maré e com muita concentração de sal. [...].
Disponível em: <http://www.cienciahoje.uol.com.br/145021>
Acesso em: 20 jun. 2009.
De acordo com esse texto, os manguezais têm o solo com aparência de lama, porque
A) possuem um dos mais ricos ambientes do planeta.
B) têm uma grande concentração de vida.
C) estão localizados em áreas onde o rio se encontra com o mar.
D) existem muitos sedimentos misturados à água salgada.
14. Leia o texto.
1880 – Fundação do corpo de bombeiros de São Paulo
Antigamente, quando tinha um incêndio, mulheres, homens e crianças faziam uma fila do lugar que estava pegando fogo até o poço mais próximo e passavam baldes de mão em mão até a água chegar às chamas. Mas as cidades foram crescendo, os prédios ficaram mais altos e foi preciso achar um outro jeito de acabar com o fogo.
Então, pessoas passaram a ser treinadas para apagar incêndios e socorrer as vítimas. Eram os primeiros bombeiros. Hoje em dia, os bombeiros fazem até mais do que isso. Eles realizam salvamentos, prestam socorro em casos de afogamento, ajudam quando há inundações, desabamentos, catástrofes e calamidades públicas.
Muitos acham que eles são verdadeiros heróis.
Disponível em: http://www.meninomaluquinho.com.br/PaginaHistoria
Acesso em: 20 mar. 2010. Fragmento.
De acordo com esse texto, os primeiros bombeiros surgiram porque
A) as pessoas faziam fila para pegar água no poço mais próximo.
B) as pessoas precisavam de treinamento para apagar o fogo.
C) os bombeiros faziam mais do que apagar incêndios.
D) os bombeiros eram considerados verdadeiros heróis.
15- Leia o texto.
O ladrão e o cão de casa
Querendo um ladrão entrar em uma casa de noite para roubar, achou à porta um cão, que com latidos a impedia. O cauteloso ladrão, para acalmá-lo, lhe lançou um pedaço de pão. Mas o cão disse:
— Bem entendo que me dás este pão para que cale, e te deixe roubar a casa, não por amor que me tenhas: porém já que o dono da casa me sustenta toda a vida. Não deixarei de latir, se não for embora, até que ele acorde, e te venha surrar.
Não quero que este bocado de pão que me custe morrer de fome toda a minha vida.
Moral: sempre terá amanhã, aquele que valoriza o que tem hoje.
O que diz na moral “sempre terá amanhã, aquele que valoriza o que tem hoje”, se dá porque o cachorro
A) não cuida da casa.
B) negocia com o ladrão.
C) cuida da casa.
D) aceita o pão.